domingo, 26 de setembro de 2010

escute!!


Os momentos de sofrimento apenas servem para tirar o foco do alvo, a concentração entre outras coisas, nao quero minimizar sua dor... esta semana esta sendo muito dificil e sofrida para mim, creio que para alguns também, mais um dia todas as lágrimas secarão e nao mais haverá a dor!
Enquanto não tem como deixar de lado, uma boa musica pode tranquilizar nossas almas!
SOLI DEO GLORIA

apresento a vocês a banda QUARTO DO L.

http://www.quartodol.com/

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O retorno


Retorno do ajuntamento das tribos nem preciso dizer o quanto foi bom ouvir a todos que falaram com tanta propriedade, discussões baseadas nas questões dos dias atuais, curtir as bandas que nem precisam de apresentação fazendo a noite maravilhosa e raivosa e ver geral se matando com o pé no barro, se divertir com os amigos rever velhos irmãos, e ainda voltar com questionamentos na mente, onde tem sido os erros e quais os acertos de nossa insersão na sociedade? rever posicionamentos, posturas, abrir a mente para novas formas e maneiras de agir, ter a capacidade de perceber um gesto, uma ação, um recado, um carinho, voltar com a percepção de que somos importantes e necessários e todo tipo de envolvimento é importante para todas as partes, e muito mais ainda importantes para a realização da história, o se fazer e produzir da vida, agindo como agentes de transformação e o que temos em mãos deve ser vivido e repartido com todos.
a renúncia, o auxílio, companheirismo, dignidade de vida humana e animal, o cuidado de mordomos que tem em suas mãos o universo e toda a força necessário para agir.
nao sei como que foi para você este ano o ajuntamento das tribos, mais para mim foi tudo que precisava para andar mais uma milha.

domingo, 29 de agosto de 2010

Ajuntamento das Tribos 2010


penso que é um bom retorno vocês nao acham?

Ciro

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ter ou não ser, essa é a questão?

Por que será que estamos sempre querendo mais? Certa vez perguntaram a Nelson Rockfeller: Quanto dinheiro é suficiente? - "Sempre um pouquinho mais do que temos em nossa conta bancária". Disse, denunciando nossa insaciabilidade. E tudo indica que ele está certo.

Porque este desejo de ter? Quantas famílias já não foram destruídas pela insaciabilidade de um dos cônjuges, ou mesmo dos dois, que leva um ou os dois cônjuges a dedicarem-se tanto a ganhar dinheiro que não têm mais tempo para a família.

Deseja-se tanto ter mais coisas, que o cônjuge com maior encargo na provisão fica sob uma pressão constante, chegando a estado de estresse insuportável. E o que dizer sobre o que o consumismo pode fazer com os filhos, a ponto de não se aceitarem se não tiverem o que se lhes é oferecido pelo sistema? Quantas famílias podem contar histórias como esta? Por que tanta necessidade de ter?

Penso que, de fato, a necessidade não é ter, é e sempre foi a de ser. O problema é que confundimos uma coisa com a outra, entendemos que para ser é preciso ter. Aliás é nesse estribo que se sustenta a sociedade de consumo, é o grande argumento dos especialistas de mercado, convencer o consumidor de que ele só será na medida em que tiver sempre e cada vez mais.

Quanto mais tiver, mais se sentirá sendo. Daí a insaciabilidade, porque o que esta posto, é que ser não é um estado, é um processo que se sustenta pela posse e na posse.

Se nós voltarmos para Gênesis, veremos que foi exatamente nesse ponto que o inimigo nos fez tropeçar. Ele disse ao homem coletivo, comunhão do macho e da fêmea: "Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão vossos olhos e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal." Gn 3.5

Qual deveria ter sido a resposta da raça humana a esta afirmação? Simples! Deveria ter dito: - "Nós já somos como Deus, já somos a imagem e semelhança de Deus, não há nada que nós precisemos fazer ou possuir para ser como Deus!"

Ser imagem e semelhança de Deus era o estado da humanidade. Onde foi que eles tropeçaram e se deixaram enganar? Quando acreditaram que para ser , não lhes bastava estar na posição em que estavam, precisariam possuir. Este foi e tem sido o grande equívoco da humanidade.

O inimigo nos fez crer que para ser como Deus era preciso possuir o que Deus possuía, o que, naquele momento, significava conhecer o que Deus conhecia. Que grande equívoco, já éramos! Não precisaríamos nem fazer, nem ter nada para ser. Bastava-nos continuar na posição em que estávamos.

Nós somos como resultado do ato criador divino, simplesmente assim. Entretanto nós acreditamos que ser era um processo e não um estado. Tornamo-nos insaciáveis porque passamos a pensar que ainda não éramos. Esse ter para ser, afunda-nos na seguinte questão: Como saber quando chegamos ao estado de ser? Se ainda não somos, então não sabemos o que é ser, como, então, saber quando chegamos lá, se chegarmos? Logo, nunca seremos.

Somos prisioneiros do possuir. É como se a gente precisasse estar sempre sentindo-se sendo e, para sentir-se sendo, precisamos continuar possuindo e, mais grave ainda, é que começamos comparar o nosso processo de ser com o processo dos nossos semelhantes, de maneira que começamos a concluir que quem possui mais do que nós está sendo mais do que nós, quem conhece mais do que nós esta sendo mais do que nós, quem pode mais do que nós, está sendo mais do que nós.

Que tem gente que é mais que nós e gente que é menos que nós. Eis a gênese de toda a enfermidade social, de toda a discriminação.

Ser, entretanto, é simplesmente estar na posição em que fomos colocados na criação, como imagem e semelhança de Deus.

Como nos livrarmos desta carga que nos foi imposta desde os tempos perdidos na memória? O caminho é voltar para Deus, e isso acontece na medida em que reconhecemos que não só não podemos possuir o que ele possui, como não precisamos disso para ser. Voltar para Deus, portanto, é pedir-lhe perdão por não termos nos mantido na nossa posição de estar sob Ele e simplesmente ser.

Ser é estar onde Deus nos colocou, na dependência dele. Deixemo-lo aprofundar em nós a sua natureza, de modo que nós nos aprofundemos naquilo que somos.

Estaremos contentes com tudo o que temos, quando o que temos não decidir mais o que somos. Quando nos dermos conta, como nos diz meu amigo Luiz Mattos, de que já somos, estaremos em condição de, diante da tentação de deixar o ter determinar o ser, dar ouvido à voz de Deus ecoando a frase de sabedoria eterna: A minha graça te basta!

Por Ariovaldo Ramos

Fonte: Sepal

quarta-feira, 11 de março de 2009

Sem título dessa vez...

Hoje a caminho de casa me entristeci pelo que anda acontecendo comigo, com todo mundo o tempo todo.

Às vezes eu acho que perdemos a noção da eternidade dentro de nós, vivemos somente no agora como se os dias fossem feitos de atos neutros em relação a tudo e a todos.
Importamos-nos apenas com nosso bem estar, lidando com Deus como se Ele pudesse ser reciclado em novos formatos de acordo com o que nos agrada.

Talvez por que nos foi ensinado recentemente que o mais importante é sermos nós mesmos, e que Deus tudo entende, e isso não está errado, mas o que ocorre talvez seja o que ocorreu no Iluminismo, o homem tirando Deus do centro e tomando seu lugar, num culto a própria inteligência e no caso atual ao prazer, veja bem tudo tem seu lado bom e ruim. Mas é preciso equilíbrio, e acho que isso nos falta, a linha é fina.

Sim, de fato é importante sermos quem somos o Pai mesmo no deu essa liberdade de nos expressar livremente diante Dele; mas me parece que esquecemos quem Ele é, Deus.

Ele continua sendo onipotente, onipresente e onisciente; continua sendo digno de respeito, de que nos importemos com sua opinião, continua sendo o sábio que dá bons conselhos. Ele ainda é o Pai que tem autoridade e que devemos baixar a crista de nossa rebelde postura mimada ao lhe falar e obedecer, deveríamos ser “adultos”, filhos maduros ao invés de eternos adolescentes.

Ele ainda é e sempre será um Deus que persiste em nos amar sim, mas que também não é mal resolvido a ponto de ficar mendigando nosso afeto, como se precisasse nos adular pra conseguir algo, não somos nós que fazemos Dele quem Ele é. Ele é o EU SOU e pronto. Continua a nos amar e ajuda quem permite que Ele assim o faça, Ele nos dá o direito da escolha; permanecendo o mesmo, estando nós longe ou perto.

Mas e nós?Quem nos tornamos longe da Sua presença? Será que permanecemos admiráveis? Será que nos tornamos pessoas melhores quando nos fechamos em nosso orgulho e independência e nos privamos de pedir ajuda?
Aonde queremos chegar com tantas mascaras? Quando deixaremos de oprimir a nós mesmos com tanta arrogância? O que estamos acontecendo com o que tomamos como referencia pra respaldar nossos atos?Porque invertemos tanto, porque essas escolhas, aonde queremos chegar?

Parece que agora o mais importante é ser inconstante, é ser cada vez mais camuflado em si mesmo e reprimir a verdade, é rejeitar o que é bom e engolir o que não presta.

Até quando? Até quando nossas vidas serão movidas a base de sorrisos amarelos, roupas do momento, grupinhos de “todo mundo faz” e o bom é não parecer cristão?
Agora Cristo virou algo ruim?! Desde quando?! Porque até onde eu sei, ser cristão é ser como Ele, que tem a vida semelhante à Dele, que O faz ser lembrado através da maneira pela qual vivemos, é ser um pequeno cristo. E que mal há em ser reconhecido como tal? Porque rejeitamos tanto isso? Envolvemos Ele na nossa roupa suja, como parte das nossas impurezas, como se Ele não fosse alvo como a neve, como se fosse algo e alguém do qual devêssemos nos envergonhar...aff!

Eu posso estar errada, mas talvez seja hora de parar, e me incluo nisso, parar de lançar alicerces falsos e flutuantes travestidos de barata e rasa “plenitude” nas rodas de nossas vãs discussões pela vida a fora, onde lutamos pra proteger a ilusória idéia do nosso “mundinho perfeito” e do que pensam de nós ao invés do que realmente sentimos e do que realmente somos

Que tenhamos a coragem de enfrentar nossos medos, nos libertar da escravidão de certos pensamentos, que superemos as artificiais relações e não temamos a profundidade, que não fujamos do encontro com o espelho, da descoberta, da intimidade, que decidamos nos aproximar do que é real e busquemos humildemente a Verdade, e Esse por sua vez nos libertará enquanto Se faz caminho aos nossos pés cansados e feridos pela distancia imposta pelo orgulho e dureza de nossos corações e que da morte do que pra trás fica Nos gere vida, e essa... Eterna..., porque não devemos nos esquecer, é para a eternidade é que fomos feitos.

Por Leane Barros

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

"Processo Acumulativo de Valores?"



Estar em um lugar onde tudo parece superficial, sem profundidade, onde todo o “sistema” se baseia na questão de “ter”, não importando o “ser”, mesmo que para “ter” você precise abrir mão de seus princípios e prioridades, a cada dia que passa, me deixa constrangido e muitas vezes entristecido e angustiado. Não consigo compreender como fazer parte de uma engrenagem onde todas as peças necessitam ser iguais, terem as mesmas formas, os mesmos encaixes, os mesmos desejos e as mesmas escolhas, abnegando seu direito de escolha, e muito mais do que isto, concedendo aquilo que lhe torna único e diferente, sua individualidade. Não compreendo como seres únicos tendem a se tornar uniformes, e não, unidade. “Todos os mortais tendem a tornar-se aquilo que fingem ser.” (C.S.Lewis)

O grito de socorro vem de todos os lados, ecoando luta por “liberdade”, liberdade que nos aprisiona pois não existe uma neutralidade. Todos somos escravos, ou da mentira, ou da verdade, ou do sistema, ou marginalizado por ele. O conforto de apenas descer com a correnteza e não lutar contra a força do rio é até certo ponto agradável, porém quando a queda d’água aparece, existe apenas uma saída, o abismo.

É necessária uma postura onde os princípios estejam direcionados na verdade. Engolimos muitas coisas no nosso dia-a-dia, derrotas, vergonhas... Porém engolir e perder o foco dos princípios da verdade, jamais pode acontecer!

Termino dizendo que é necessária uma postura correta, co-relacionada com a VERDADE, e qualquer lado que seja escolhido terá seu final, feliz ou não!

Por Ciro

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O Perfil do Questionador é "Questionável"?

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Pra início de conversa, vamos definir os termos para que possamos prosseguir numa mesma direção.

Segundo o dicionário Aurélio, a palavra "questionar" significa “fazer ou levantar questão sobre; discutir”. Gosto da definição que o dicionário dá à palavra "discutir": debater (questão, problema, assunto); examinar ou impugnar (assunto controvertido).

Como podemos observar, o ato de “questionar” envolve o levantamento de uma questão que pode ser discutida. "Discutir" é examinar em debate diferentes pontos de vista e alegações.

Como de costume, a nossa cultura também distorceu o conceito da palavra "discutir". Algumas pessoas entram numa discussão com o objetivo de “atacar” seu oponente e impor um ponto de vista. Isso é bem diferente de entrar numa discussão com a intenção de examinar e trocar idéias referentes a um assunto.

Certa vez, ouvi de uma pessoa o seguinte: “É exatamente isso que os cristãos fazem. Eles são arrogantes ao afirmarem que o cristianismo é a única religião que provém de Deus...”. Bom, antes de dizer que os cristãos são arrogantes, essas pessoas precisam perceber que estão sendo arrogantes ao tentar impor sobre os cristãos a fé de que todas as religiões provém de Deus.

Mas voltando ao título, se o objetivo de uma discussão é examinar os pontos de vista relacionados a um determinado assunto, porque o “questionador” que não permanece disposto a ouvir, participa de um debate?

A palavra "examinar" significa analisar com atenção e minúcia; ponderar ou meditar sobre; submeter a exame. E o que dizer do “questionador” que nem mesmo examina o que diz?

Isso é muito sério. Muitas vezes o “questionador” se apóia em idéias e argumentos filosóficos que apresentam afirmações auto-contraditórias. Essas pessoas correm o risco de sustentar por anos afirmações que não fazem o menor sentido, sem nunca se dar conta disso.

Um exemplo prático é a argumentação de que “tudo é relativo”. Os relativistas fazem a seguinte declaração sobre a verdade: “Não existe verdade absoluta.” (nota)

A lógica neutraliza esta afirmação. Se realmente não existe verdade absoluta, então sua própria declaração de que “não existe verdade absoluta”, não pode ser uma verdade absoluta! A declaração do relativismo é irracional porque ela afirma exatamente aquilo que está tentando negar. É uma afirmação falsa em sí mesma. Como os relativistas podem estar "absolutamente" certos de que não existem "absolutos"?

Penso que não é necessário estender ainda mais os argumentos. Minha resposta pessoal à pergunta do título é: “Sim, o perfil do questionador é questionável!”

Todos precisamos analisar as nossas motivações ao entrarmos num debate. Já que somos vítimas da cultura popular e temos pressuposições enraizadas, devemos sempre avaliar aquilo que pensamos ser verdadeiro.

Alguém já disse que saber ouvir é uma arte, mas compreender o que se ouve é superior ao ato.

“Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!” (Mt. 13:9)

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Nota: Ao contrário do que está sendo ensinado por aí, a verdade não é relativa, mas absoluta. Se alguma coisa é verdadeira, ela é verdadeira para todas as pessoas, em todas as épocas, em todos os lugares. Além do mais, a verdade é imutável. O que muda é a nossa crença sobre a verdade. Quando acreditávamos que a terra era plana, a verdade sobre a terra permaneceu intacta. A verdade não é afetada pela nossa maneira de pensar.

Por Janis